5.2.08

Atrás de 1 cigarro

Terça-feira de Carnaval... Calor infernal na Cidade de Porto Alegre.
Mais uma grande aventura pela João Pessoa deserta, habitada apenas por alguns mendigos sobreviventes. E tudo isso por que? Atrás de um maldito cigarro...
Joguei um pretinho básico por cima do meu pijama de ursinhos e iniciei a peregrinação atrás do já sabido quase impossível.
Padaria: fechada
Mercadinho: fechado
Lancheria 24 Horas: aberta, but no cigarrets
Buteco na próxima esquina: fechado.
Fui parada no meio do caminho por um ser que precisava pegar um ônibus para ir ao Cristal. As pessoas adoram me pedir informações! Acho que esse cara, com aparência humilde, identificou-se com meu aspecto esculachado - cabelos grosseiramente presos, chinelos havaianas e nas mãos apenas minha chave e uma moeda de um real. Se eu sabia a resposta? Mas é claro! Menino Deus-Icaraí.
Ainda há esperanças: Van Gogh. Ontem pela manhã passei na frente e, apesar das portas fechadas, barulho de boêmios azucrinando os garçons... Adorei isso. Mas era difícil acreditar que no final da tarde ele já estivesse aberto... Passei num posto de gasolina, no caminho, e pensei: "eles não devem ter cigarro avulso, mas vamos lá...". E surpreendentemente eles tinham!
Retornando os 500 metros do ponto de partida, lembrei-me de um episódio inédito, quando ainda morava no meu primeiro apartamento (a uns 4 anos...): uma bela manhã, desci para fazer uma ligação - naquela época eu ainda não tinha telefone em casa e o celular era "pai de santo". Quando retornei para o portão do edifício, surpresa: eu tinha descido sem a chave! A minha sorte é que o Cigano estava por lá. Detalhe: eu estava de pijama... Sem noção! =D

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