30.11.10

Pensamento do dia 30.11.2010

Pra variar, dei uma delirada básica.

Pesquisa?

- Alou?
- Boa tarde.
- Depende.
- Meu nome é Débora, eu sou da empresa XYZ de pesquisas...
- Nós não queremos responder nenhuma pergunta.
TUTUTUTUTUTUTUTU...

Quando vai parar esse tipo de palhaçada???

Já que a @BiaBonanno ficou revoltada por eu ter destratado uma mulher, da próxima vez que uma infeliz dessas ligar pra cá vou falar: "Só um pouquinho que a minha irmã sapata vai falar contigo.". Se ela não estiver, vai ser: "No momento a minha irmã sapata não está. BEIJO, TCHAU TCHAU!"

Direito de resposta

Não citarei nomes e nem endereços da web pois, acima de tudo, tenho o bom senso de não expor o próximo.
Já faz um tempo que um telespectador de um dos programas que participo faz questão de me detonar, sem "papas na língua". Mas essa última "crítica", pelo menos no meu ponto de vista, passou dos limites. Essa vai ser minha primeira e última "resposta", pois não tenho horas sobrando, nem paciência de ficar perdendo meu tempo batendo boca com uma pessoa que, ou não sabe administrar o seu tempo, ou tem tempo demais sobrando mesmo.

Pontos que mais me surpreenderam no último post e respectivos comentários da minha pessoa:

- Quanto aos telefonemas dos meus amigos:
Bah, a capacidade que as pessoas tem em imaginar coisas... Bar??? Eu não estava num bar, hehehe! Eu estava num jantar harmonizado com amigos. O que, aliás, não me falta. Se eu fosse uma pessoa arrogante como esse ser insiste em "divulgar", provavelmente seria diferente. E na boa, meus amigos não me endeusam, simplesmente me curtem. Obviamente sabem que eu participo deste programa e quando tem vontade, ligam e participam também, assim como qualquer outro telespectador.

- Lola deve sair do programa:
Converse com o Diretor. Gosto muito do programa, amo estar lá todas as sexta-feiras, mesmo quando estou quase "sem forças". Se ele (o Diretor) achar que eu realmente não tenho que ficar no programa, não ficarei. E pasme, não vou morrer por causa disso. Tenho várias outras atividades, uma vida corrida e uma mente bem ocupada, sem espaço para ficar "remoendo possíveis derrotas".

-Referência ao meu Blog:
Hehehe! Um leitor?

Em resumo, peço que essa pessoa reflita se toda essa raiva no coração quanto a minha pessoa só pode ser fruto de inveja por uma vida frustrada e/ou desocupada.

Mais uma conversa no msn



Lola diz:
e ae loco
Lola diz:
to no ar
Lola diz:
acessa a rádio aí
Balão Melancia diz:
blz
Balão Melancia diz:
vamos acessar então

Lola diz:
vamos?
Lola diz:
tá grávido?

Balão Melancia diz:
???
Lola diz:
ou tá falando do teu amigo imaginário?

Lola diz:
vamos = terceira pessoa do plural
Lola diz:
ahuhauhauhua

Balão Melancia diz:
1) sempre se deve falar na terceira pessoa para evitar monoteismos
Lola diz:
hauhauhauhauhuahua
Balão Melancia diz:
2) vamos = eu + tu
Lola diz:
como assim loco?
Balão Melancia diz:
heheheheh
Lola diz:
admite que tu tem um amigo imaginário

Lola diz:
outra
Lola diz:
tu falou "vamos"
Lola diz:
eu já estava
Lola diz:
então, essa indicação de futuro não se aplica para mim
Lola diz:
hauhauhauahuahuahua
Lola diz:
te peguei

Balão Melancia diz:
hehehhe
Lola diz:
até que me viraria sem advogado hein

Balão Melancia diz:
na realidade, o vamos significa me juntar a vc
Lola diz:
cara
Balão Melancia diz:
não poderia dizer vou, pois senão não estaria contando com tua compania
Lola diz:
não me enrola!!!!!!!!!!!!!!!!
Lola diz:
tá meu
Lola diz:
eu já tava
Lola diz:
não vem com essas tiradinhas de advogado
Lola diz:

Balão Melancia diz:
tava, mas sem mim
Balão Melancia diz:
comigo, é vamos
Lola diz:
nanananana, nem vem
Lola diz:
até porque tem um "delay"
Lola diz:
ahuahuahuahuahahuhua
Lola diz:
to xarope hjjjjjjjjjjjjjjj
Balão Melancia diz:
o delay é relativo
Lola diz:
tá meu
Lola diz:


Lola diz:
curte o Pink aí
Balão Melancia diz:
significa q ou vc se juntara a mim depois ou eu depois a vc
Lola diz:
tá meu
Lola diz:
não pegamos a mesma espaçonave
Lola diz:
então, não existiu "vamos"
Lola diz:
e sim o ir da lola
Balão Melancia diz:
pra q espaçonave com internet?
Lola diz:
e depois o ir do Melancia
Balão Melancia diz:

Lola diz:
cara
Lola diz:
chame do que quiser
Lola diz:
que mente mais fechada
Lola diz:

Balão Melancia diz:
hahahaha
Lola diz:
hauhauhauhauhua
Lola diz:
me puxei hein?
Balão Melancia diz:
vc q não aceita a desopilação concrética espacial e eu sou mente fechada
Balão Melancia diz:
hahahhaa
Balão Melancia diz:
se a espaçonave lola sai da terra e faz uma parada na lua p q eu possa subir, tá certo q a espaçonave está à caminho de saturno, mas, pelo menos, nós vamos até marte....
Lola diz:
não cara
Lola diz:
a minha espaçonave não fez escala
Lola diz:
nem vem
Lola diz:
perdeu
Lola diz:
hahahahahahahha
Balão Melancia diz:
bah
Balão Melancia diz:
sacanagem
Lola diz:
bah meu
Balão Melancia diz:
não pára nas paradas
Lola diz:
não fica triste porque eu ganhei de ti

Balão Melancia diz:
vou reclamar para a eptc
Lola diz:
hauhauhauhauhua

Balão Melancia diz:
desiste, desiste
Lola diz:
tá falando isso pra ti né

Balão Melancia diz:
meu exemplo foi nocaute
Lola diz:
cara
Lola diz:
tu já tinha perdido
Lola diz:
não tem mais nada de nocaute
Lola diz:
o que está feito está feito

Balão Melancia diz:
não precisa ficar assim, aceita os fatos
Balão Melancia diz:
hehehe
Lola diz:
cara
Lola diz:
aceita tu

Balão Melancia diz:
heheheh
Lola diz:
quer que eu edite algo?
Balão Melancia diz:
só meu nome
Balão Melancia diz:
bota um apelido
Lola diz:
então escolhe um
Balão Melancia diz:
bah
Balão Melancia diz:
tenho tantos nomes pejorativos...
Lola diz:
ahuhauhauhuahua
Balão Melancia diz:
bota ai.... Melancia...
Lola diz:
o que tu quiser
Balão Melancia diz:
o mais odioso deles
Balão Melancia diz:
hehheheh
Balão Melancia diz:
melhor: bota Balão
Balão Melancia diz:
"Balão"
Lola diz:

Lola diz:
"Balão Melancia, que tal?"
Balão Melancia diz:
não, não
Balão Melancia diz:
seria retundancia
Balão Melancia diz:
bota só Balão
Balão Melancia diz:
posso dar um conselho no teu post?
Balão Melancia diz:
ahh, esquece.... heheheh
Lola diz:
ahuhauhauuah
Lola diz:
fala
Lola diz:
tá, Balão ou Melancia?
Lola diz:
ahá, tu faz agachamento pra fucar bundudo né?

Balão Melancia diz:
agacho mal feito pega só bunda msm...
Lola diz:
ahuhauhahuahuahuahuhuahuahu
Lola diz:
tu ainda coloca aqueles implantes no braço?
Balão Melancia diz:
essa conversa não será publicada né?
Balão Melancia diz:
os implantes estão desmanchando
Lola diz:
como é isso?
Balão Melancia diz:
na realidade, são fibroses
Lola diz:
hum
Balão Melancia diz:
q desmancham c o tempo
Balão Melancia diz:
tão uns carocinhos e desmanchando...
Lola diz:
ah bom, pára de colocar essas porcarias dentro de ti
Lola diz:
que tá achando do som?
Balão Melancia diz:
já larguei há muito tempo
Balão Melancia diz:
bah, acho q mais d 5 anos

Cê Tá Pensando Que Eu Sou Loki? - Arnaldo Baptista

Cê Tá Pensando Que Eu Sou Loki?
Arnaldo Baptista
Composição: Arnaldo Baptista

Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?
Sou malandro velho
Não tenho nada com isso

A gente andou
A gente queimou
Muita coisa por aí
Ficamos até mesmo todos juntos
Reunidos numa pessoa só
Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?
Eu sou velho mas gosto de viajar por aí
Cilibrina pra cá
Cilibrina pra lá
Eu sou velho, mas gosto de viajar...

Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?
So malandro velho
Não se mete no enguiço

Pra quem não sabe, cilibrina é mais um nome carinhoso para a 'erva'.

O Amanhecer de Jack

Com a cabeça pesada levantou-se da cama e foi em direção ao banheiro, seu rosto estava pálido e sua aparência era péssima, como se não tivesse dormido a noite inteira. Jogou água fria no rosto, escovou os dentes e se olhou no espelho mais uma vez, seus olhos estavam negros como nunca antes, seu rosto pálido estava marcado apenas pelo fio de sangue escorrendo pelo seu nariz. Sem entender estancou o sangue com papel higiênico e foi procurar algum remédio para tomar, não sabia exatamente o que procurava, só saberia quando encontrar.
Seu abdomem doia, como se tivesse feito várias flexões, nesse instante um forte gosto amargo surgiu em sua boca, e antes que pudesse se virar para o vaso sanitário, abriu a boca e expeliu uma sopa rala de água com alguma coisa que não conseguiu distinguir. Braços enfraquecidos e a cabeça sem entender nada do que estava acontecendo ali.
Após limpar aquela sujeira toda pensou no que poderia ter causado aquele desconforto, no dia seguinte não tinha comido nada de diferente, tentou se lembrar, foi em vão. Alguns flashs aconteceram, se viu andando pela rua de sua casa quando um carro parou ao seu lado e pediu uma informação, em seguida estava em sua casa discutindo com a namorada pelo telefone, e no ultimo flash estava sentado em uma sala vazia com um lousa em sua frente, não tinha nada escrito e contra a sua vontade foi até ela e começou a escrever fórmulas que nunca tinha visto antes. Não sabia como tinha chegado até sua casa, nem quando tinha saído para caminhar muito menos como começou a briga com a namorada e quem diria como chegou até aquela sala.
Em meio a tantos pensamentos e lembranças esquecidas sua mente estava trabalhando muito e com isso ficou muito cansado, sentou-se na poltrona da sala, uma poltrona velha, verde musgo, tinha um rasgo no encosto e um furo, provavelmente feito com a ponta de um cigarro. O desconforto passou por um instante e antes que pudesse perceber que tinha passado uma pontada o atingiu como um soco na boca de seu estômago.
Correndo, foi até o telefone ligar para pedir uma ambulancia e antes de conseguir tirar o telefone do gancho ele tocou.
Assustado, acordou com o barulho do despertador e uma forte dor de cabeça.

By C.Fox

O Natal de Jack

Então é natal...

As luzes verdes e vermelhas piscam iluminando uma árvore enfeitada para o dia de natal. Alguns embrulhos brilhantes estavam sobre o carpete bem aos pés da árvore. A mesa de centro estava sendo enfeitada por um castiçal com três velas vermelhas e brilho dourado, na porta da frente uma enorme guirlanda feita com galhos e folhas de uva, o dinheiro era curto e tinha que improvisar, algumas pinhas e um anjo loiro com asas grandes e brancas montavam a guirlanda improvisada. Na noite de natal, levantou-se cedo, ao sair do quarto procurou o chinelo pela sala, não encontrou, descalço seguiu até a cozinha. Passou a mão pela cortina de miçangas que separa a sala da cozinha para poder passar sem se enroscar. Tratou te tirar o frango do congelador, colocou-o dentro de uma panela grande com agua para descongelar, foi até o velho rádio e colocou o velho cd Led Zeppelin II, abriu uma cerveja e assim ficou pronto para começar a preparar a ceia de natal.

By C.Fox

Jack

Jack entrou pela janela de seu quarto iluminado apenas pelos raios lunares que chegavam junto com ele. Até bem pouco Jack estava andando sem destino pelas ruas da cidade vazia em um de seus passeios secretos, acompanhado apenas de um par de chinelos de dedo.
Cabelos ao vento, respiração curta e uma enorme vontade de socar o primeiro que aparecesse pela frente. Tinha aquela raiva reprimida dentro de si, e mesmo que não soubesse isso o consumia cada vez mais.
Já deitado em sua cama, olhou a sua volta e viu o violão encostado no canto, pensou em pega-lo para tocar, mas preferiu deixar isso para outra hora, não queria atrapalhar o sono de sua mãe. Adormeceu.

Céu azul, poucas nuvens manchando aquele cenário, os raios solares invadiram o quarto e bateram no seu rosto. Meio atordoado, levantou-se e foi se arrumar, tinha muito o que fazer. Aos poucos foi em direção a cozinha e lá estava sua mãe com um copo de café e uma torrada nas mãos.
-Onde esteve ontem? interroga sua mãe sem demonstrar muita precocupação.
-Por ai, senti um pouco de falta de ar, quis sair um pouco.
-Tome cuidado, depois de uma certa hora as ruas ficam perigosas, já conversamos sobre isso. E outra você não acha que tem tempo sufi....
A partir desse momento sua mente já estava em outro lugar. Imaginou um escritório com movéis em tons escuros, uma luminária verde em cima da enorme mesa de trabalho, e de longe se reconheceu do outro lado da mesa, com ar preocupado olhava para uma faca com cabo de madeira entalhado alguns dizeres que não sabia o que significava e a morte ao seu lado segurando sua foice sussurrava algumas palavras em seu ouvido. Pegou a faca de cima da mesa segurou firme em suas mãos e a levou em direção ao pescoço, um fio de sangue escorreu e com um gesto bruto puxou a faca abrindo um corte profundo em sua carganta. O sangue se espalhou pelo escritorio todo, a morte segurou pelo seu cabelo arrancando-lhe a cabeça do corpo e saiu rindo atravenssando a parece.
O ar saiu do peito como em um grito "Não!". Sua mãe olhou assustada, deixou cair o copo no chão e parou de falar bem na hora que estava contando sobre o filho de uma vizinha que fora sequestrado enquanto brincava no parque.
-Desculpa, não sei o que direito foi isso, parecia que estava vendo um filme muito real dentro de minha cabeça.
-Filho, você tem usado drogas?
-Não, não. Você sabe que eu não faria nada assim. Isso foi só um sonho.
-Tome seu café e vá arrumar seu quarto.

O relacionamento de Jack com sua mãe era tranquilo, ela não demonstrava preocupação por ele, e ele não dava muito trabalho. Trabalhava para um senhor em uma marcenaria pela manha até de tarde, e a noite ia para a faculdade onde fazia Física e queria trabalhar como pesquisador, acreditava que tem muito ainda para ser descoberto e estudato e era ele quem iria fazer tudo isso. Seu pai tinha falecido a pouco tempo, por isso sua mãe achava que essas saídas noturnas eram normais.
Tinham uma casa simples, alguns quadros pela parede, barcos, rostos e paisagens enfeitavam a casa, sua mãe mesmo que pintara. Os móveis eram em tons escuros, geralmente mogno. Era uma casa comum com pessoas comuns, como deveria ser.

Terminou seu café e saiu para trabalhar, na marcenaria o trabalho era tranquilo. Cortava e lixava madeiras de forma automática, quando ligava a máquina aquele barulho o tirava da realidade e a partir de então ele se tornava um robo e seus pensamentos passeavam pela sua mente. Nas horas vagas pegava alguns pedaços de madeira e construia algumas peças como carros de brinquedo, casas de boneca e o seu mais novo e preferido tinha sido um violão formado com uma caixa velha e um cabo para fazer o braço, se morasse no Mississipi falaria que era uma Cigar-box-guitar, mas apenas a chamava de violão.
Quando deu conta já estava na hora de ir embora, nisso seu chefe já não estava mais, teria que esperar então ele voltar para não deixar a oficina sozinha, aproveitou para trabalhar em alguma peça nova. Não conseguiu, quando olhou para aquele violão formado por madeira velha parou de pensar em qualquer outra coisa e foi ver o que poderia fazer com ele. Olhou em volta procurando alguma coisa que poderia fazer como corda, não encontrou nada por ali, lembrou-se da velha caixa de pesca que seu chefe guardava na oficina. Pegou algumas linhas de expessuras diferentes e assim fez um tipo de violão com 4 cordas, apesar de ja saber tocar violão, não muito bem, aquilo era diferente, era uma maneira diferente de fazer musica, era uma maneira diferente de entrar em transe e sumir. Afinou ruidosamente as 4 cordas de pescar, a acústica era grotescamente ruim, mesmo assim não tirou o fascínio do garoto, suas primeiras notas foram alguns acordes de um blues que tinha aprendido no violão. Sem se dar conta seu chefe já tinha chegado e estava parado na porta da oficina obsevando com cuidado tudo que o garoto fazia.
- Jack, você deveria ir agora se não quiser perder hora para a faculdade.
- Sr. Isaac, não tinha visto o senhor, estava só esperando o senhor chegar para eu poder ir embora, hoje não posso perder aula, tenho algumas coisas importantes para resolver na escola. - Jack tinha essa mania de chamar a faculdade de escola, não gostava da ideia de chamar aquele lugar de faculdade como os outros jovens só para parecerem mais maneiros.
-Tudo bem, pode ir agora.
A oficina funcionava na garagem do seu chefe, Sr. Isaac. Ele é um bom homem, sem esposa, sem filhos, apenas ele e a oficina. Não comentou nada com o garoto, mas sentiu um enorme prazer em ve-lo tocando uns instrumento que tinha feito com as proprias mãos, já tinha feito algo assim, porem com seus dedos curtos e travados não o deixaram fazer mais que barulho.

By C.Fox

24.11.10

A Montanha

É uma longa escalada
A subida é ingreme e dura
Cai chuva
Venta
O sol queima
Às vezes para, desiste
Mas logo vai adiante...
E, no fim, chegando ao topo
Vem a recompensa
E, olhando para baixo,
E vendo tudo aquilo
Só vem um pensamento: "Por que não cheguei antes..."

Fidalgo Teixeira 10.12.1997
Silêncio entre o trio sentado à mesa. Olhares que rodam a mmultidão e de vez em quando encontram-se, pouco à vontade.
Clarissa? Não, Clarissa não pensa em nada ou talvez pense em tudo... É terrestramente impossível saber o que passa nos pensamentos dela, portanto, nunca se sabe o que vai sair daquela boca. Sempre será uma surpresa. A impressão que ela passa é: "Estou só a fim de fumar, então, desde que eu tenha sempre dois maços de cigarro e fogo na bolsa, beleza. Então, me deixa em paz curtindo a minha nicotina, cai fora."
Luciana? Caríssimos, Luciana está tão interessada em 'caçar' um homem que simplesmente não vai gastar energia emitindo algum tipo de som. Além do mais, para fazer-se entender em meio a toda aquela música pelas companheiras de mesa, teria que gastar muita energia. Não, não, seria um grande desperdício. Todo cuidado é pouco...
Silvia? Ah, Silvia... Nesse exato momento ela pergunta pro cara lá em cima por que o namorado dela é tão sociável e tem tantoa amigos, pior, amigos 'bola murcha'. "Que maravilha: ele lá, enchendo a cara com aquele bando de 'punheteiro' e eu aqui, com essas duas piradas... Eu mereço!"
Bah, e eu vestida desse jeito... De longo, cheia de anéis, isso não tem nada a ver comigo! E isso não é preto!
Ah, é verdade...

Pensamento de um dia qualquer

"Parece que essas pessoas saíram de dentro de um computador... Inclusive nós."

15.11.10

Pensamento de Jack

Pressão, com suas várias definições, físicas, médicas e até mesmo sexuais, é a maneira mais cruel de nos mostrar que estamos vivos. Imprime uma enorme força em sua área mais frágil, te pega despreparado, enquanto seus pés não estão firmes no chão. Como uma queda, um chute ou o acordar desesperado procurando por um rosto amigo que não está ali, nunca esteve. Nessas horas falta o ar, faltam palavras, sobra tempo suficiente para não aguentar e explodir.

By C.Fox